Que Todos sejam um, para que o mundo Creia

Ritual de Admisão de Coroinhas

09-02-2011 19:21

 

Ritual de Admissão de Coroinhas

Ser Coroinha é consagrar desde

cedo sua vida a Deus

 

 

IMPRIMATUR

Aprovo “ad experimentum” por cinco anos o uso do presente “Ritual de

Admissão de Coroinhas”.

A Pastoral dos Coroinhas é uma boa notícia para a evangelização de crianças

e adolescentes. Um modo excelente de preparar jovens para servir as comunidades

cristãs, com experiência pessoal dos mistérios da fé, de modo especial da

Eucaristia. “Experiência pessoal” de servir ao Senhor como a juventude hoje deseja.

Parabéns a quantos se dedicam à evangelização das crianças e

adolescentes! Invoco a bênção de Deus sobre os milhares de Assessores e

Assessoras. E faço votos que floresça a Pastoral dos Coroinhas, dê frutos de vida

cristã e de irradiação missionária.

Santa Cruz do Sul, aos 25 de março de 2009.

Na festa da Anunciação do Senhor.

 

INTRODUÇÃO

Motivada pela grande procura de um Ritual próprio de Admissão de

Coroinhas, a Pastoral dos Coroinhas da Diocese de Santa Cruz do Sul quer

disponibilizar este Ritual de Admissão de Coroinhas. Embora não sendo ainda

aprovado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Santa Sé,

poderá ser usado de modo provisório (ad experimentum).

A título de introdução é necessário fazer uma prévia distinção entre a pessoa

e missão dos Coroinhas e dos Acólitos, pois percebe-se que muitas pessoas

confundem o papel do Acólito com o papel do Coroinha. Ambos possuem atividades

semelhantes e também responsabilidades semelhantes, mas há de se distinguir um

de outro.

De modo semelhante, o Coroinha é instituído para o serviço do altar e para

auxiliar o sacerdote e o diácono nas diversas tarefas da celebração como um todo.

O Coroinha, no entanto, não se torna Ministro Extraordinário da Eucaristia e não

assume determinadas tarefas reservadas ao diácono e ao acólito (a purificação dos

vasos sagrados, por exemplo). O Acólito, por sua vez, quando instituído legalmente

pelo Bispo torna-se apto a desempenhar tais serviços, tanto a purificação dos vasos

sagrados como a distribuição da Eucaristia. Eis porque é necessário utilizar-se de

uma terminologia correta e de um ritual apropriado para um e para outro.

A Igreja Católica já possui um Rito de Admissão de Acólitos e, para tanto,

deverá ser seguido o que está no Ritual de Ordenações de Bispos, Presbíteros e

Diáconos e não deverá ser substituído por este.

Incluímos neste folheto todas as demais partes da Missa para que se possa

vislumbrar o Ritual no seu conjunto. As devidas orientações auxiliam na execução do

Ritual e estão destacadas em vermelho.

O Ritual de Admissão de Coroinhas concentra-se principalmente nos

momentos pós-Evangelho e homilia. Ele compõe-se de 03 momentos essenciais. A

primeira delas é a chamada dos candidatos à admissão. Num segundo momento os

candidatos são apresentados pelo Assessor de Coroinhas ao presidente da

celebração e interrogados quanto às suas motivações. Em seguida prossegue-se a

benção das vestes litúrgicas e a sua vestição conforme as orientações sobre vestes

litúrgicas e o modelo adotado pela paróquia/diocese.

Quanto às demais partes da celebração que sejam organizadas de tal forma

que favoreçam o sentido do ato litúrgico dando destaque à função, missão e

importância do trabalho dos Coroinhas na comunidade.

Esperamos que o presente Ritual possa servir para uma maior significação do

ato celebrativo da Admissão de Coroinhas. Possa inspirar estes adolescentes a um

fiel e comprometido serviço à sua Igreja e, enfim, contribua para o aumento da fé do

povo católico em Jesus Cristo e enriqueça as comunidades com mais vocações,

ministérios e carismas.

 

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS VESTES LITÚRGICAS UTILIZADAS

PELOS COROINHAS

Em todo ato litúrgico as vestes utilizadas pelos sacerdotes, diáconos,

ministros, cerimoniários, coroinhas, etc... adquirem suma importância na medida

em que expressam o caráter de solenidade e nobreza do ato litúrgico. Para que

este caráter possa ser expressado da melhor forma possível a Igreja Católica

expõe alguns critérios quanto às vestes litúrgicas que encontramos na Introdução

ao Missal Romano, parágrafos 335-347. Entre eles, de forma resumida,

destacamos alguns aspectos quanto a confecção, utilização e conservação das

vestes litúrgicas.

A Igreja admite, em relação a confecção das vestes litúrgicas, a expressão

artística de cada região, aceitando adaptações que concordem com a índole e as

tradições de cada povo, contanto que tudo corresponda devidamente ao uso a que

se destinam as vestes. Os materiais utilizados para a confecção das vestes litúrgicas

devem ser nobres e duráveis prestando-se bem ao uso sagrado. Podem-se usar,

além dos tecidos tradicionais, os materiais próprios de cada região e mesmo

algumas fibras artificiais que se coadunem com a dignidade da ação sagrada e da

pessoa, a juízo da Conferência dos Bispos. A beleza e nobreza de cada vestimenta

decorram não tanto da multiplicidade de ornatos, mas do material usado e da forma.

Os ornatos apresentem figuras ou imagens ou então símbolos que indiquem o uso

sagrado, excluindo-se os que não se prestam bem a esse uso.

As diferentes cores das vestes sagradas visam manifestar externamente o

caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que

progride com o desenrolar do ano litúrgico.

Com relação à cor das vestes sagradas, seja observado o uso tradicional, a

saber:

a) O branco é usado nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do

Senhor; além disso, nas celebrações do Senhor, exceto as de sua Paixão, da Bemaventurada

Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, nas

solenidades de Todos os Santos (1º de novembro), de São João Batista (24 de

junho), nas festas de São João Evangelista (27 de dezembro), da Cátedra de São

Pedro (22 de fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de janeiro).

b) O vermelho é usado no domingo da Paixão e na Sexta-feira da Semana

Santa, no domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas

festas natalícias dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos

Mártires.

c) O verde se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum.

d) O roxo é usado no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser

usado nos Ofícios e Missas dos fiéis defuntos.

e) O preto pode ser usado, onde for costume, nas Missas dos fiéis defuntos.

f) O rosa pode ser usado, onde for costume, nos domingos Gaudete (III do

Advento) e Laetare (IV na Quaresma).

g) Em dias mais solenes podem ser usadas vestes sagradas festivas ou mais

nobres, mesmo que não sejam da cor do dia.

O uso de vestes litúrgicas diferenciadas durante a celebração demonstra que

na Igreja, que é o Corpo de Cristo, nem todos os membros desempenham a mesma

função. Esta diversidade de funções na celebração da Eucaristia manifesta-se

 

exteriormente pela diversidade das vestes sagradas, que por isso devem ser um

sinal da função de cada ministro. Portanto, elas devem servir para distinguir os

diversos ministérios e funções desenvolvidas durante a celebração. Importa que as

próprias vestes sagradas contribuam também para a beleza da ação sagrada, o

decoro e a estética festiva da celebração segundo o grau de solenidade e a cor do

tempo litúrgico ajudando a entender o mistério que se celebra e recordando aos que

as utilizam o seu papel como ministros e servidores do ato litúrgico que exercitam

em nome da Igreja e de Cristo.

Em relação aos Coroinhas, há diversos modelos de veste litúrgica em uso no

Brasil. Tendo em vista a fundamentação litúrgica descrita acima as dioceses devem,

na medida do possível, aprovar um modelo padrão de veste litúrgica a ser utilizada

pelos Coroinhas de sua diocese.

A alva/túnica, segundo a Introdução do Missal Romano (n. 336) é a veste

sagrada comum a todos os ministros ordenados e instituídos de qualquer grau. Deve

ser branca do tamanho suficiente a quem a for utilizar e mantida sempre limpa e

passada. Junto com ela o Coroinha pode usar, caso for necessário, um cíngulo,

simplesmente branco ou na cor litúrgica correspondente e sobre os ombros uma

espécie de capinha/moseta/opa com a cor litúrgica correspondente.

Quando for usado o hábito talar (batina) essa deve ser de cor vermelha para

diferenciar da usada pelos cerimoniários que é preta. Sobre a batina vermelha usase

a sobrepeliz branca. No entanto, quando o conjunto batina vermelha e sobrepeliz

for utilizada não se usa nem o cíngulo e nem a capinha/moseta/opa.

Por fim, as vestes litúrgicas usadas tanto pelos sacerdotes, diáconos, bem

como pelos ministros leigos são oportunamente abençoadas antes que sejam

destinadas ao uso litúrgico, conforme o rito próprio de benção de vestes litúrgicas.

Batina vermelha e sobrepeliz branca

Túnica branca e cíngulo

Túnica branca, cíngulo e “capinha” na cor litúrgica própria

 

 

RITOS INICIAIS

A admissão de Coroinhas é feita na missa pelo Pároco ou Bispo.

Tomam-se as leituras e demais orações, no todo ou em parte, da Liturgia do dia.

De antemão, deverão estar preparados em uma mesa, bandeja ou algo semelhante e próximo ao

altar, as vestes litúrgicas que serão entregues aos Coroinhas, devidamente identificadas com o nome

de cada adolescente. Da mesma forma, o ambiente litúrgico seja ornado conforme o tempo litúrgico

correspondente.

Procissão de entrada

Para os que serão admitidos como Coroinhas, seus pais e/ou padrinhos, sejam reservados os

primeiros bancos da Igreja. Não participam da procissão de entrada. Permanecem aguardando nos

bancos para eles reservados.

Na procissão de entrada fazem parte os Coroinhas já instituídos (se houver), os Ministros da

Eucaristia, os Diáconos e o(s) Sacerdote(s) por último. A Cruz Processional vai à frente.

Segue-se o comentário inicial.

Comentarista: Irmãos e Irmãs sejam bem-vindos. Nesta celebração eucarística nos

alegramos imensamente por este grupo de novos Coroinhas que, depois de um

tempo de formação e preparação para desempenhar os ofícios do altar, são

admitidos oficialmente como Coroinhas e acolhidos pela comunidade.

Importantíssimo e belo é o serviço que prestam estes adolescentes para a Igreja,

testemunhado ao longo dos séculos pela coragem e perseverança com que os

Coroinhas desempenharam seu ministério, alguns deles até o martírio. Hoje eles são

um sinal da graça de Deus presente nesta comunidade, e dos diversos ministérios e

carismas que o Espírito Santo suscita na sua Igreja para a edificação do Reino de

Deus. Nesta celebração eles serão apresentados a toda comunidade e interrogados

sobre suas motivações; darão o seu sim a este ministério; receberão as vestes

litúrgicas abençoadas, dando início às suas atividades como Coroinhas nesta

comunidade. Acolhamos, portanto, estes adolescentes que querem, desde cedo, se

consagrar ao serviço do Senhor, juntamente com seus familiares. Acolhamos

igualmente os demais Coroinhas, Ministros e presidente desta celebração, enquanto

cantamos... Incluem-se demais pessoas que porventura participem desta procissão, tais como

diáconos, etc.

Canto... (Hino dos Coroinhas ou um alusivo aos Coroinhas)

O Sacerdote dirige-se ao altar com os Diáconos, Ministros, Coroinhas, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno,

incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote

diz:

S: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O povo responde:

T: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o com a seguinte fórmula ou outra

prescrita:

S: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do

Espírito Santo estejam convosco!

T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Segue-se o ato penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência:

Ato penitencial

Fórmula 1

(Pode-se, no entanto, usar qualquer uma das três fórmulas tradicionais e as invocações alternativas

para os diversos tempos litúrgicos)

S: Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos

dignamente os santos mistérios.

Ou, especialmente aos domingos:

No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte,

também nós somos convidados a morrer ao pecado e ressurgir para uma vida

nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

S: Confessemos os nossos pecados.

T: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei

muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, e, batendo no

peito dizem: por minha culpa, minha tão grande culpa. Em seguida, continuam: E

peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que

rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:

S: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e

nos conduza à vida eterna.

T: Amém.

Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o hino:

Glória a Deus nas alturas,

e paz na terra aos homens por Ele amados.

Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo poderoso:

nós vos louvamos, nós vos bendizemos,

nós vos adoramos, nós vos glorificamos,

nós vos damos graças por vossa imensa glória.

Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,

Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai.

Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica.

Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.

Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor,

só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo,

com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.

Amém.

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz: Oremos. E todos oram em silêncio, por algum

tempo. Então o sacerdote, abrindo os braços, reza a oração da coleta própria do dia. Ao terminar o

povo aclama:

T: Amém.

 

LITURGIA DA PALAVRA

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados. Ao final acrescenta:

Palavra do Senhor. Todos aclamam: Graças a Deus.

(Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação).

O salmista ou o cantor recita o salmo e o povo, o estribilho. Se houver segunda leitura, o leitor a fará

no ambão, como acima. Ao final acrescenta: Palavra do Senhor. Todos aclamam: Graças a

Deus.

Segue-se o Aleluia ou outro canto de aclamação ao Evangelho.

Enquanto isto, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o

Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa: Dá-me a tua

bênção. O sacerdote diz em voz baixa: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios

para que possas anunciar dignamente o Seu Evangelho: em nome do Pai e do

Filho + e do Espírito Santo. O diácono responde: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:

Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie

dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o

incenso e as velas, e diz:

S: O Senhor esteja convosco.

T: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

S: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo N.

T: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

S: Palavra da Salvação.

T: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote ou o diácono beija o livro, rezando em silêncio:

Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias. Podese

usar a homilia a seguir ou outra devidamente preparada. Após a homilia inicia-se o Rito de

Admissão.

Homilia

Estimados Irmãos e Irmãs.

Hoje estes adolescentes serão admitidos oficialmente como Coroinhas.

Consideremos, portanto, o ministério que por eles será exercido.

Jesus Cristo nosso Senhor quis que, pela ação do Espírito Santo, a Sua Igreja

fosse ornada e enriquecida com dons e carismas colocados a serviço da

comunidade cristã. Quiz também que cada cristão, recebido no seio da comunidade

a partir do batismo, pudesse colocar seus dons e carismas a serviço da Igreja para a

glória de Deus e santificação pessoal.

Caros adolescentes, desde os seus primórdios a Igreja, que é mãe e mestra,

acolheu e incentivou adolescentes que, como vós, quiseram prestar este valoroso

serviço à comunidade, de modo especial nos atos litúrgicos, quando celebramos

nossa fé, suplicamos e louvamos a Deus. Podemos lembrar aqui o testemunho de

São Tarcísio, no séc. III, e atualmente do beato Adílio que, exercendo seu ministério,

e a ele doando-se por inteiro, não duvidaram em dar a própria vida em favor da

missão a eles confiada pela Igreja. Desta forma eles, assim como também São

Domingos Sávio e Santa Maria Goretti são exemplos para vós e junto de Deus

intercedem para o bem do vosso ministério. Tenham-nos, portanto, como amigos e

companheiros recorrendo a eles quando necessitar.

O lugar previlegiado para a ação do Coroinha é a comunidade como um todo.

Nas diversas necessidades da comunidade vós deveis dar a vossa colaboração.

Mas a primeira função do Coroinha é, certamente, ajudar o povo a rezar. Desta

forma deveis vos empenhar com todas as forças em cumprir com zelo e dedicação

os serviços do altar em todas as celebrações eucarísticas e em todos os momentos

de oração do povo de Deus.

Quem serve a Missa, serve a Cristo e experimenta de perto que em cada ato

litúrgico Jesus Cristo está presente e operante. Jesus está presente quando a

comunidade se reúne para rezar e louvar a Deus. Jesus está presente na Palavra

das Sagradas Escrituras. Jesus está presente sobretudo na Eucaristia, nas espécies

do pão e do vinho. Desta forma a partir de hoje vos tornareis também defensores e

guardiões da Eucaristia amando-a e procurando-a, em primeiro lugar, em vossas

vidas, e ajudando os demais irmãos a também descobrirem e saborearem a

grandeza deste sacramento.

Estais, desta forma, a serviço do altar do Senhor. Vossa presença seja como

que belas flores a ornar e dignificar ainda mais a celebração eucarística. Vossa

presença alegre e jovial rejuvenesça e fortaleça a Igreja.

Também vós, Coroinhas, por estardes tão próximos de Jesus sois chamados

em particular a serdes jovens amigos de Jesus. Empenhai-vos em aprofundar e

cultivar esta amizade com Ele. Desta forma descobrireis em Jesus um verdadeiro

amigo para a vida.

Por fim, o vosso serviço deve irradiar-se na vida, por todos os dias. Deveis ser

exemplo de fraternidade para os demais jovens, seja na comunidade, na escola, na

família, nos vários âmbitos da sociedade e no próprio grupo de Coroinhas onde sois

convidados a ser obedientes e solícitos para com o seu Assessor(a) que vos educa

e vos acompanha. Pois quem deseja servir Jesus Cristo dentro de uma igreja deve

ser sua testemunha em toda a parte.

Também procureis não descuidar da vossa vocação. Que neste tempo em

que permanecerdes no grupo de Coroinhas possais escutar e não negar a voz de

Jesus que vos chama a uma vocação que poderá ser de modo especial a vocação

sacerdotal ou religiosa.

Que possais, desta forma, amadurecer e crescer no conhecimento da vossa

fé, progredir no caminho do bem e descobrir em Cristo o vosso melhor amigo,

ajudando os demais a fazerem a mesma descoberta. Seja enriquecida, pois, a Igreja

com vossos dons e sereis sempre mais enriquecidos com a graça de Deus que

sempre vos acompanhará.

Nunca falte também a estes adolescentes o testemunho cristão de toda a

comunidade. Que ela jamais impeça os pequeninos de irem ao encontro de Cristo.

Através do bom exemplo, seja a comunidade como que aquela sementeira bem

preparada, que oferecerá a estes adolescentes não só a acolhida, o apoio, a

motivação, e a oração necessárias para o desenvolvimento do seu ministério, mas

todas as condições necessárias para que estes adolescentes possam desde cedo

verdadeiramente consagrar sua vida a Deus e crescer em idade, estatura, sabedoria

e graça diante de Deus e dos homens, a exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

RITO DE ADMISSÃO DE COROINHAS

Imediatamente após a homilia inicia-se o Rito de Admissão de Coroinhas com a chamada dos

candidatos, feita pelo Assessor(coordenador) responsável.

Chamada

Assessor: Reverendíssimo Padre N. Após vários encontros de preparação e

formação, queremos apresentar os candidatos habilitados a prestarem o seu serviço

na liturgia, como Coroinhas. Apresentar-se-ão, neste momento, para serem

admitidos oficialmente como Coroinhas os e as seguintes adolescentes:

S: Queiram apresentar-se.

Cada candidato é chamado pelo nome completo. O(A) adolescente chamado(a) sai do banco onde

está sentado(a) e dirige-se para o altar, ficando de frente para o Sacerdote.

Admissão

Os candidatos permanecem de frente para o Sacerdote.

O Sacerdote dirigindo-se a(o) Assessor(a) interroga:

S: Podes dizer-me se eles estão aptos a exercerem o ofício de Coroinha nesta

comunidade?

Assessor: Sim. Após o período de preparação exigido para exercer tal ministério,

posso afirmar que eles estão aptos a desempenhar os serviços de Coroinha pois

demonstraram, neste período de preparação, consciência e maturidade, dedicação e

zelo pela Eucaristia e demais serviços da comunidade.

O Sacerdote dirigindo-se aos Coroinhas interroga-os:

S: Caríssimos filhos, tendes consciência do que estais pedindo?

Candidatos: Sim, tenho!

S: E o que pedis à Igreja?

Candidatos: Quero ingressar no grupo de Coroinhas e desempenhar com dedicação

e amor os serviços do altar e demais atividades desta comunidade.

S: Antes de conceder-vos o ingresso, diante de Deus e do seu povo aqui reunido, eu

vos pergunto: Quereis assumir o ofício de Coroinha, movidos pelo desejo sincero de

servir à Igreja de Deus?

Candidatos: Quero.

S: Quereis desempenhar com o máximo cuidado e reverência os serviços do altar,

obedecendo as determinações desta Paróquia e seguindo as orientações do(s)

seu(s) Assessor(es)?

Candidatos: Quero.

S: Estimados adolescentes. Vós escolhestes livremente e com exemplar

generosidade servir a comunidade em todos os momentos de culto e de oração a

Deus. Vós fostes preparados para este serviço, portanto, sejais fiéis e perseverantes

no compromisso assumido. E eu, em nome da Igreja aqui reunida, acolho-vos

oficialmente como Coroinhas desta paróquia N (desta comunidade N). Deus, que

vos inspirou este bom propósito, vos conceda a graça da perseverança e vos una

mais perfeitamente a Cristo através dos serviços a esta comunidade.

Pode-se dar um sinal de acolhimento da comunidade aos novos Coroinhas.

Vestição da túnica ou batina

Neste momento o Cerimoniário, ou outra pessoa encarregada, convida e orienta a mãe - ou na falta

desta a madrinha, ou o padrinho, ou o pai do(a) adolescente - para que se dirija ao seu filho(a) ou

afilhado(a) para vestir-lhe a túnica.

Enquanto isto acontece, leva-se à presença do Sacerdote, ou este se dirige à mesa ou bandeja onde

estão dispostas, as vestes litúrgicas preparadas anteriormente e que serão neste momento

abençoadas e depois entregues aos adolescentes. Se várias peças litúrgicas estiverem reunidas no

mesmo local o Sacerdote, em intenção, abençoa somente a túnica.

Benção das vestes litúrgicas

S: Oremos: Ó Deus de bondade, que ornais a Vossa Igreja de ministérios e carismas

e a guiais com amor e misericórdia, dignai-vos abençoar + estas vestes litúrgicas

que serão usadas por estes Vossos filhos e filhas que desejam servir fielmente o

Vosso altar. Dignificando a oração do Vosso povo, e permanecendo constantemente

na Vossa presença possam eles ser confortados pelas virtudes dos sacramentos e

caminhar sem tropeço rumo ao banquete celeste, à festa que jamais se acaba. Por

nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho na unidade do Espírito Santo.

T: Amém.

O Sacerdote asperge as túnicas, ou batinas, com água benta.

Neste momento o Sacerdote entrega a túnica ao familiar do(a) respectivo(a) adolescente. Este a

impõe no respectivo filho/afilhado. Enquanto isto se pode guardar silêncio. Terminada a vestição da

túnica o familiar retorna ao banco.

A vestição do cíngulo e da capinha/mozeta/opa com a cor litúrgica ou a sobrepeliz que segue a partir

de agora são opcionais e de acordo com o modelo de veste litúrgica utilizada pela comunidade. Note

que não usa a capinha/mozeta/opa e o cíngulo quem veste a sobrepeliz sobre a batina vermelha.

Veja as Orientações sobre as Vestes Litúrgicas dos Coroinhas. Obviamente nas comunidades em

que não se usam alguma destas vestes a parte correspondente do rito é omitida.

Vestição do cíngulo

Após a vestição da túnica segue-se a do cíngulo onde for costume e onde os houver em número

suficiente. Os Coroinhas são cingidos com o cíngulo por um Assessor ou auxiliar conforme o modo

correto de o colocar. Enquanto isso acontece pode-se cantar ou apenas pôr uma música de fundo.

Nos locais onde os Coroinhas usam a batina vermelha e a sobrepeliz não se use o cíngulo, conforme

orientações.

Vestição da Capinha/Moseta/Opa

Usam-se as cores litúrgicas próprias do tempo que se celebra. Se houver Coroinhas antigos no grupo

- já instituídos - estes vestirão a capinha/moseta/

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Vestição da Sobrepeliz

Nos lugares onde se usa o hábito talar (batina) usa-se a sobrepeliz. Quando ela for usada a parte do

rito que corresponde à vestição da Capinha/Moseta/Opa e do Cíngulo é omitida. Para a vestição da

batina vermelha se segue o rito para Vestição da túnica ou batina acima descrito, seguido

imediatamente pela vestição da sobrepeliz.

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Terminado o Rito de Admissão de Coroinhas seja feita, quando prescrita, a profissão de fé.

Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis. A prece que segue será realizada por um neo-

Coroinha em nome de todo o grupo. As demais preces seguem após.

Neo-Coroinha: Deus nosso Pai, que amais os pequeninos e a eles prometestes o

Vosso Reino, neste dia em que nos consagramos ao Vosso serviço, pedimos que a

Vossa graça sempre nos acompanhe para que possamos servir esta comunidade

com dedicação e zelo. Que os nossos irmãos na fé nos ajudem a cumprir esta

missão, rezando por nós e nos apoiando. Igualmente, pedimos a Vossa proteção

sobre a nossa vida, nossa família, nosso(a) Assessor(a) e nosso grupo de

Coroinhas. Que a exemplo dos santos Anjos e dos nossos Santos padroeiros

sempre Vos possamos melhor servir e amar. Que, igualmente, em cada celebração

eucarística, possamos ajudar nossos irmãos a melhor rezar e Vos encontrar.

Rezemos ao Senhor...

T: Senhor, escutai a nossa prece. Ou outra resposta apropriada.

Seguem as demais preces e a conclusão da Oração dos Fiéis pelo Sacerdote.

Após a Oração dos Fiéis tem início a Liturgia Eucarística com a preparação das oferendas.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Preparação das oferendas

Segue o ofertório normalmente. Desta vez os neo-Coroinhas servem o altar. A partir deste momento

os neo-Coroinhas participam junto com os demais a partir do presbitério.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

(ou outra à escolha)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

S: O Senhor esteja convosco.

T: Ele está no meio de nós.

S: Corações ao alto.

T: O nosso coração está em Deus.

S: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

T: É nosso dever e nossa salvação.

Na verdade é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças sempre e

em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e onipotente, por Cristo, Senhor

nosso.

Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso salvador e redentor,

verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria.

Ele, para cumprir a vossa vontade, e reunir um povo santo em vosso louvor, estendeu

os braços na hora da sua paixão a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição.

Por ele os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória.

Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma

só voz:

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio. Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou

diz em voz alta:

T: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a

vossa glória. Hosana nas alturas!

Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Em todas as missas, o sacerdote deverá proferir com voz inteligível a Oração Eucarística; poderão

ser cantadas aquelas partes que, segundo o rito da concelebração, forem apropriadas ao canto.

Na primeira Oração Eucarística ou Cânon Romano, pode-se omitir o que estiver entre parênteses.

O sacerdote, de braços abertos, diz:

S: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.

Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:

S: Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,

une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:

a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e

Senhor nosso.

T: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!.

Nas fórmulas que seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como

requer a natureza das mesmas:

Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão

toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR

VÓS.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la. Então

prossegue:

Do mesmo modo, ao fim da ceia,

toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos,

dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O

SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E

POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS.

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo. Em seguida, diz:

Eis o mistério da fé!

T: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição.

Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz: 

S: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos

oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque

nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

T: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!.

E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos

reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

T: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que

ela cresça na caridade, com o papa N., com o nosso bispo N. e todos os ministros do

vosso povo.

T: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja.

________________________________________________________________

Nas missas pelos fiéis defuntos pode-se acrescentar:

Lembrai-vos do vosso filho (da vossa filha) N., que (hoje) chamastes deste

mundo à vossa presença. Concedei-lhe que, tendo participado da morte de

Cristo pelo batismo, participe igualmente da sua ressurreição.

T: Concedei-lhe contemplar a vossa face.

________________________________________________________________

2C: Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na

esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os

junto a vós na luz da vossa face.

T: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos.

S: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da

vida eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, com os santos Apóstolos e

todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos

por Jesus Cristo, vosso Filho.

T: Concedei-nos o convívio dos eleitos!.

O sacerdote ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

S: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade

do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

T: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, unindo as mãos:

Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento,

ousamos dizer:

Ou:

O sacerdote, com o povo, abrem os braços e prosseguem:

Pai nosso que estais nos céus,

santificado seja o vosso nome;

venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,

assim na terra como no céu;

o pão nosso de cada dia nos dai hoje;

perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos

a quem nos tem ofendido;

e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

S: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela

vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os

perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração, aclamando:

T: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:

Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz.

Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja;

dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

T: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

A paz do Senhor esteja sempre convosco.

T: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras

semelhantes:

S: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote

saúda o diácono ou o ministro. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e

coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos

receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isto, canta-se ou recita-se:

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Estas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última

vez, se diz: dai-nos a paz. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo

com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus

pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir

sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado

para o povo:

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

T: Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei

uma palavra e serei salvo(a).

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar, diz a

cada um:

S: O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

T: Amém!

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca

recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio

eterno.

O sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum

salmo ou canto de louvor.

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

S: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, diz a oração depois da comunhão. Ao terminar, o povo

aclama:

Amém.

RITOS FINAIS

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote,

abrindo os braços, saúda o povo:

S: O Senhor esteja convosco.

T: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:

S: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,

Pai e Filho + e Espírito Santo.

T: Amém.

Em alguns dias ou ocasiões, esta fórmula de bênção poderá ser substituída, de acordo com as

rubricas, por outra fórmula mais solene, ou pela oração sobre o povo. Depois, o diácono ou o próprio

sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

T: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência,

retira-se com os ministros. Os Coroinhas iniciam a procissão retornando à sacristia.

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