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Pastoral dos Acólitos e Coroinhas

05-02-2011 11:52

Embora os acólitos e os coroinhas estejam presentes em nossas comunidades, nem sempre sabemos a diferença existente entre esses dois ministérios. Geralmente utilizamos uma mesma palavra para falar de funções e pessoas distintas.
O termo acólito é de origem grega, akólouthos, que significa “servidor, seguidor ou acompanhante”. A palavra chegou até nós por meio do latim acolythus e virou acólito.
Já a origem da palavra coroinha não é bem certa. Existem duas versões. Uma que vem do latim pueri chori, que significa menino do coro. Os meninos do coro, que cantavam durante a celebração da missa, às vezes eram chamados para auxiliar os padres no serviço do altar. Os “meninos do coro” eram chamados de coroinhas.

A outra versão do surgimento do nome coroinha é a seguinte: antigamente, antes de serem ordenados, os padres recebiam várias ordens, conhecidas como ordens menores: ostiário, leitor, exorcista e acólito. Ao receber as ordens menores, os jovens recebiam a tonsura, uma espécie de coroa que era feita na cabeça, e marcava a iniciação na vida clerical. Os que ajudavam no altar, devido à coroa que possuíam na cabeça, ficaram conhecidos como coroinhas.

A principal diferença que existe entre coroinhas e acólitos são as funções e responsabilidades. O ministério de coroinhas é mais próprio de crianças e adolescentes, meninos e meninas, geralmente na etapa da catequese.
Para ser acólito é necessário certo grau de maturidade e entendimento. Hoje este ministério não é reservado somente aos que serão padres. É um ministério que pode ser recebido também pelos leigos. Por se tratar de um ministério instituído, é dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito próprio.

Os acólitos têm muitas funções durante a celebração da Missa e, também, fora dela. Segundo os documentos da Igreja a principal função do acólito é assistir ao diácono e ao sacerdote no serviço ao altar. Quando necessário, o acólito pode distribuir a comunhão aos fiéis, como ministro extraordinário, durante a missa ou fora dela aos enfermos. Pode conduzir a exposição do Santíssimo para adoração, mas não pode dar a bênção. Enfim, o acólito está a serviço da liturgia.
Coroinhas e acólitos, todos são muito importantes para o bom êxito e vida da liturgia. É importante lembrar que é dentro do grupo de coroinhas e acólitos que nasceram muitas vocações sacerdotais e religiosas. Daí a importância de incentivar a participação nesses ministérios.

A Pastoral dos Acólitos tem como objetivos entender a organização da liturgia da missa e auxiliar nas celebrações eucarísticas tornando-as mais ágeis e práticas além de incentivar os jovens à vida comunitária através do testemunho cristão.
A Pastoral dos Coroinhas tem como função:
Servir o altar; acompanhar o celebrante, rezar e participar das celebrações.
O coroinha não é um enfeite. Ele tem uma função importante. Desempenha um ministério, um serviço.
O que é preciso para ser um coroinha?
Para ser coroinha, não são necessários muitos requisitos. Basta fazer o seguinte:
 Ter vontade de ajudar e aprender as funções;
 Ser disponível para DEUS e para a comunidade;
 Espírito sensível: estar atento às necessidades;
 Espírito de equipe: ninguém constrói nada sozinho, muito menos a Igreja e o reino de Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição, mas entre ajuda, companheirismo e amizade;
 Esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus ensinou, é preciso esforço para ser bom em casa, na escola e participar para valer da vida da comunidade,
e o principal: espírito de fé: a celebração eucarística é o momento mais forte da vida da comunidade.
É ali que todos celebramos nossas vidas, nossas lutas pela justiça e a fraternidade. Por isso, o coroinha não está no altar como se estivesse fazendo um teatro. Ele esta ali para ajudar a comunidade a rezar. Assim, deve participar da celebração com atenção e piedade.

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